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Os Objetos Poderosos (demais) de Zeus - Capítulo 14

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Os Objetos Poderosos (demais) de Zeus - Capítulo 14 Empty Os Objetos Poderosos (demais) de Zeus - Capítulo 14

Mensagem por Lolla Aryan Sex Mar 16, 2012 5:59 pm

-Afinal, não passou pela sua cabeça de eu ser um clone? - Levantei uma sobrancelha.
-Claro que não. - Ele me encarou. - Se você fosse um clone, a Lolla verdadeira já teria aparecido pra dar uns cassetes em você e na outra Lolla. - E riu.
-Faz sentido... - Admiti. - Eu já cansei de clones. - Olhei pra cima. - DÁ PRA CONTINUAR ESSA DROGA DE MÚSICA? EU QUERO SAIR DAQUI! - Graças aos deuses e ao Alê, meu pedido foi atendido.
-It's like the ground is crumbling underneath my feet, won't you save me? There's gonna be a monsoon when you get back to me, ooooh baby. - Dani continuou a cantar. Ele pegou minha mão e começamos a dançar na areia do deserto. - I'm missing you so much. Can't help it, I'm in love! A day without you is like a year without rain. I need you by my side, don't know how I'll survive. But a day without you is like a year without rain. - Dani me girava, e nós ficávamos pulando de um lado pro outro, basicamente. Afinal, éramos Lani <3
-Oooh. - Cantei.
-Oooooooooh. - Ele cantou comigo.
-Não está brava por eu ter errado todas as questões? - Ele mordeu o lábio.
-Ah, fala sério. É muito a sua cara errar tudo isso. - Dei de ombros. - Você é perfeito. - Sorri.
-Em alguns quesitos. - Dani corrigiu.
-Mas são os quesitos que importam. - Rebati. Coloquei os braços em volta de seu pescoço e o beijei docemente. Até ali, os lugares que tínhamos nos beijado era uma coisa linda. Numa chuva de fogos de artifício, no acampamento (infinitas vezes), na praia (duas vezes), numa mensagem de Íris (tentativa u-u), no palco do show da Taylor Swift, num show de moda em Paris, na cozinha do Alê, no meio do deserto... Afinal, somos semideuses. A vida é assim *-*.
-So let this drought come to an end. And make this desert flower again! - Dani continuou cantando. - I need you here, can't explain. But a day without you is like a year without rain.
Quando vi, já estávamos cantando juntos.
-I'm missing you so much. Can't help it, I'm in love! A day without you is like a year without rain. I need you by my side, don't know how I'll survive. But a day without you is like a year without - Parei, deixando a nota fodástica final pra ele. - raaaaaain. - Ele cantou.
-Oooh - Cantei.
-Oooooooh oooooooooooooooooooooh - Ele finalizou a música e me encarou. - Deixando eu capturar a bandeira, ficar com as notas fodásticas... Quem é você e o que fez com a Lolla?
Eu ri.
-Não faça com que eu me arrependa, então. - Dei de ombros e comecei a andar. Até que percebi que Daniel estava quase da minha altura. - Droga de salto. - E taquei-o longe, ficando menor que Dani de novo.
-Prefiro assim. - Ele riu. - Prometo comprar um All Star pra você depois. - Ele sorriu.
Eu ri.
-Ok. Vou cobrar essa promessa, hein?
-Sei que vai... - Ele deu um risada despreocupada. - PODEMOS sair agora? - E encarou o céu. Aparecemos no sofá da sala de estar de Alê mais uma vez.
-Obrigada. - Disse, seca.
-Disponha! - Alejandro sorriu, ao meu lado. Ele pegou mais um Ipod aleatório. Resmunguei. Era verde. - Esse é de Zack, suponho.
-Isso mesmo. - Zack deu de ombros.
-Lembrando que Lolla amarelou e pediu pra sair no clipe romântico. - Ele deu um sorrisinho mau pra mim. - Então ela também vai participar no clipe de Zack.
-SE colocar outra droga romântica... - Ameacei.
-Fique tranquila. Zack não tem muitas drogas românticas no Ipod... -Alê deu de ombros. O que será que Zack ouvia? Provavelmente os rocks pesados de meu irmão. - Basicamente, tem só Michael Jackson.
-E Slipknot. - Zack corrigiu. Eu DISSE...
-Mas vai ser Michael. - A voz de Alê soava definitiva. - Smooth Criminal.
-Mesmo? - Zack levantou uma sobrancelha. - Duvido que ela consiga. - Ele apontou para mim.
-Ah, é? Eu estou mais preocupada com você. - Dei de ombros.
-Isso é um desafio?
-A não ser que queira cair fora... - Até que lembrei de uma coisa. Encarei Alê. - Dueto de Smooth Criminal? Tipo em Glee? A versão com a Santana e o Sebastian é muito perfa...
-Viu só? - Zack também encarou Alê. - O que ela entende por Smooth Criminal é Glee. - Ele disse Glee do mesmo jeito que eu digo Alison.
-Não devia falar com tanto nojo. Você tem a versão com o Glee, pelo que vejo... - Alê deu um sorriso maldoso.
-Minha prima deve ter baixado. - Ele se defendeu.
-Aham, sei. - Dei um sorriso maldoso também. Alejandro estalou os dedos e aparecemos dentro de roupas como a de agentes do FBI. Eu tinha ganhado um chapéu Charles Chaplin de novo. Vestia uma um sobretudo preto, uma blusa branca básica e uma calça social preta. Zack estava vestido de maneira parecida. Até que percebi que eu estava mais alta de novo. - Isso é implicância, não é? - Apontei para meus pés, que estavam com uma bota de cano longo e salto 15 da Marc Jacobs.
-Se você não quiser essa maravilha, eu quero! - Ash se pronunciou.
-Você vai ser uma investigadora. Vai precisar convencer os policiais a te darem acesso à perícia do caso, dados restritos... Além de convencê-los a te deixar ver a cena do crime. Se eu fosse você, tentaria passar uma boa impressão. - Alê me encarou.
-Vou tentar aguentá-las um pouco... - Bufei. Alê estalou os dedos mais uma vez. Eu e Zack aparecemos em uma avenida movimentada, com vários prédios. Um deles tinha faixas amarelas escritas 'Não ultrapasse' em volta e umas 10 viaturas na porta.
-A música começa quando entrarem no prédio. - Ouvimos Alejandro dizer.
-O que fazemos? - Zack me encarou.
-Novatos... - Bufei e fui até o prédio. Havia um policial grandão guardando a entrada.
-O prédio está interditado, senhorita. - Ele me encarou.
-Agente Aryan, FBI. - Encarei-o de volta. - Eu e meu assistente, o agente Hudson, somos responsáveis pelo caso.
-Isso é trabalho da polícia.
-Creio que não. Vai mesmo discutir com o FBI, querido? - Minha expressão continuava impassível. - Sou a melhor agente. Posso te prender por não obedecer ordens, sabia?
-Isso é ridículo.
-Quando se é bom, pode fazer o que quiser. - Dei de ombros. - Vai me deixar entrar, ou vou ter que falar para o seu supervisor que você está descumprindo ordens diretas? Não acho que vai ficar bem na sua ficha...
-Tudo bem, agente. - Ele cedeu. - O que quer?
-Quero ver a perícia do caso e...
-A perícia é restrita.
-Não me interrompa! - Adverti. - Lembre de quem manda aqui. - Levantei uma sobrancelha. - E quero ver a cena do crime.
-Ninguém entrou lá ainda. - O policial admitiu.
-Deuses, que incompetência! - Bufei.
-Deuses? - Droga.
-Eu disse Deus. Au revoir! - E comecei a andar pra dentro do prédio. - Venha logo, Hudson. - E Zack me seguiu.
-Vai entrar? - O policial me encarou.
-Alguém tem que fazer isso! - Bufei. - Qual o apartamento?
-147. - O cara respondeu e entrei no prédio. A música começou.
-As he came at the window, it was a sound of a crescendo. He came into her apartment, he left bloodstains on the carpet. - Zack começou a cantar. As palavras, mesmo que fossem confusas e rápidas demais (principalmente a versão com o Glee), saíam perfeitas em sua boca, sem travar a língua nem uma vez. O interior do prédio parecia... normal. Estava vazio, claro. Todos os moradores tiveram que sair. Zack saiu correndo até o elevador e começou a apertar o botão de subir.
-Eles interditaram o elevador, Zack. - Encarei-o.
-Pra QUÊ? - Fazia sentido. - O que eles esperam que a gente faça? Suba 14 andares de escada?
-Isso mesmo. - Dei de ombros e abri a porta que ia para as escadas. Uma nuvem de poeira explodiu em mim. Eu comecei a tossir.
-Tudo bem? - Zack me encarou, com um sorrisinho no canto do rosto.
-Eu tenho renite. Não posso subir 14 andares tossindo...! - Reclamei. Até que tive uma ideia. - Vou pela escada de incêndio. Pelo menos é ao ar livre. Vá por aí e veja se acha algo importante. Nos encontramos no apartamento 147. - Após dizer isso, fui até a parte detrás do prédio. Graças aos deuses, a escada estava lá. Até que lembrei de uma coisa. Que tipo de filha de Zeus eu era, subindo escadas? Comecei a fazer vento com as mãos, e meu corpo começou a subir. Parei em pé na varanda de um dos apartamentos do 14° andar. Ele não parecia revirado nem com marcas de sangue. Cheguei à apenas uma conclusão: Eu estava no apartamento errado. Tentei sair pela porta. Trancada. Xinguei em grego antigo. Fui até o banheiro, e achei o que queria: Um grampo de cabelo. Nick havia me ensinado uma vez a abrir fechaduras com grampos de cabelo (ele sempre fazia isso pra fugir da detenção u-u por que será?). Será que eu ainda sabia? Por via das dúvidas, fiquei lá um bom tempo tentando abrir a porta com a droga de grampo. E não parecia estar funcionando.
-Lolla...? - Ouço Zack chamar.
-Aqui dentro. - Berrei. - Por favor, diga que sabe como abrir uma porta com grampo de cabelo.
-Claro que sei. Eu tinha que fugir da detenção de algum modo, não é? - Ele deu uma risada despreocupada. Havia um pequeno espacinho entre a porta e o chão. Passei o grampo por ela e alguns segundos depois Zack abriu-a.
-Foi rápido. - Comentei.
-Estou acostumado. - Ele deu de ombros. - Como se diz...? - Ele me encarou.
-Parabéns, você conseguiu fazer algo de útil! - Sorri com a maior animação que conseguir reunir (e não era muita).
-Palavra mágica.
-Ferme la bouche. - Encarei-o.
-Isso foi um obrigado? - Ele olhou para mim.
-Sim, claro que foi. - Dei um sorrisinho e comecei a andar.
-Lolla, eu sei algo de francês. - Ele me parou. - Não sou o burro que você pensa que sou. - Ele parecia magoado. Eu queria dizer para ele que ele era exatamente o que eu pensava que ele era, mas o tom que ele usava e a expressão em seu rosto não me deixavam fazer isso. Será que ele havia percebido meu pequeno ponto fraco?
-Olha... - Eu ia começar a falar, quando resolvi ficar quieta. - Vamos logo pro apartamento. A música continuou, quando estávamos no corredor.
-She ran underneath the table, he could see she was unable. So she ran into the bedroom, she was struck down, it was her doom. - Ele cantou. - Annie, are you ok?
-So Annie, are you ok? - Entrei.
-Are you ok, Annie? - Ele continuou, e fomos alternando.
-Annie, are you ok?
-So Annie, are you ok?
-Are you ok, Annie? - Cantei. Entramos no apartamento, que estava totalmente revirado. Fomos para a cozinha, haviam manchas de sangue em praticamente tudo. Mordi o lábio. Até que começo a ouvir um barulho. - Para essa joça! - Pedi e a música parou, de modo que eu pudesse ouvir melhor. - Ouviu isso? - Olhei para Zack.
Ele assentiu.
Lolla Aryan
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