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Os Objetos Poderosos (demais) de Zeus - Capítulo 12

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Os Objetos Poderosos (demais) de Zeus - Capítulo 12 Empty Os Objetos Poderosos (demais) de Zeus - Capítulo 12

Mensagem por Lolla Aryan Qua Mar 07, 2012 9:06 am

-Lolla, espera! - Ouvi Zack berrar. Como ele ainda tinha CORAGEM de olhar na minha cara?
-Se vier atrás de mim, vai sentir a ira da Filha de Zeus aqui. - Disse, sem nem me virar para olhar em seus olhos. Continuei andando, até que percebi que não fazia ideia de onde estava indo.
-Alê, me tira daqui. - Supliquei.
-Palavra mágica...? - Ele pediu.
-Por favor. - Disse, seca.
-Como quiser. - Ouvi a voz de Alê dizer. Alguns segundos depois eu já estava de volta à sala de estar.
-Explique-se. - Ashley rugiu, seca. Dani não sabia se ria da cara de Zack ou se a socava. Eu sentei no sofá e fingi estar concentrada em minha unha.
-Está doendo, Zack? - Meu irmão deu um sorriso maldoso.
-Bem, ele mereceu. - Me defendi.
-Por um momento achei que ia beijá-lo... - Nick completou.
-Mas ela não o fez. - Zack me encarou, sua expressão desconfortável.
-É óbvio que não. - Rugi. - Eu não tenho nada a declarar. Se me dão licença, minha unha está com uma pele levantada que eu tenho que resolver. - Cruzei as pernas e fiquei mexendo na pelinha. Todos permaneceram quietos, sem saberem o que dizer.
-Olha, eu não aguento mais. - Dani se levantou. - Zack, venha comigo. - Ele rugiu, sério. Zack o acompanhou, de má vontade, ao cômodo ao lado, provavelmente a cozinha.
-Lolla Alison Aryan, o que você... - Ash começou.
-Shhhh! - Nick encarou-a. - Quero ouvir o que eles estão dizendo. - Ficamos quietos por alguns minutos. Não conseguíamos ouvir muita coisa. Dani falava em tom autoritário, e Zack continuava no mesmo tom ‘paz e amor, eu sou surfista de boa’ de sempre.
-Agora EU não aguento mais. - Ashley se levantou e foi até a cozinha. Eu podia ouvir Ash berrando.
-Daniel Knowles. Já. Deu. - Ela resmungou, pausadamente. Aparentemente, ela tinha alguma influência sobre Dani e Zack, porque eles voltaram alguns segundos depois. Me decepcionei ao ver que Zack parecia sem cicatrizes.
-E aí? Como foi? - Meu irmão curioso encarou Ashley.
-Ah, foi demais. Dani estava mirando um belo murro no meio da cara de Zack quando eu cheguei. - Ela contou, animada.
-Alguém mais tem algum assunto inacabado? - Alejandro bufou.
-Dani, acho que precisamos conversar. - Encarei-o, sem graça.
-É, acho que sim. - Seu tom havia se suavizado, voltando para o doce de sempre.
-Agora sim vai ficar bom! - Meu irmão aplaudiu.
-Cale a boca, mané. - Olhei para Nick com a melhor cara ameaçadora que consegui. Fomos até a cozinha.
-Desculpe. - Falei, de imediato.
-Pelo que? - Ele me encarou.
-Por... por tudo. Eu devia ter previsto isso.
-Lolla. - Ele sorria, para meu espanto. - Esse tipo de coisa acontece o tempo todo com Harmony, e eu nunca sequer te pedi desculpa. - Fazia sentido.
-E como se sentiu? - Encarei-o.
-Não sei ao certo. Raiva, confusão, ciúmes... - Ele mordeu o lábio.
-Ciúmes? - Sorri.
-Acho que já tivemos essa conversa antes. - Ele riu.
-Agora entende como me sinto com Harmony?
-Com certeza. - Ele não parecia muito animado com a descoberta. - Ainda acho que está escondendo alguma coisa... - Ele me encarou. - Sabia que ele ia fazer isso, não é?
-Não. - Respondi, de imediato.
-Lolla Aryan. - Ele me encarou. - Sou seu namorado e seu melhor amigo. Acha que não sei quando mente?
-Talvez... talvez eu desconfiasse. - Mordi o lábio.
-Por isso não queria que ele viesse na missão. - Ele concluiu.
-É. Não era bem por mim. Eu poderia somente chutar ele naquele lugar, como fiz. Era mais por sua causa. Eu sei que não é uma experiência muito boa. E ainda tem Ashley. Imagino como ela deve estar...
-Por que você acha que tudo que acontece no mundo é sua culpa? - Ele me encarou, sem acreditar.
-Porque é! - Encarei-o de volta. - Eu ainda me sinto culpada. - Olhei para o chão. Ele levou o dedo até o meu queixo, fazendo-me levantar a cabeça. E me beijou.
-Eu te amo. - Ele sorriu. - E estou aqui, não importa o que aconteça.
-Fico feliz em ouvir isso. - Dei um sorriso bobo e peguei sua mão.
-Se eu não der um soco nele você dá? - Dani me encarou, com um sorrisinho no canto da boca.
-Pode ter certeza. - Confirmei. - Vamos, temos de voltar. - E fomos de mãos dadas até a sala de estar.
-E como estão? - Ashley nos encarou.
-Felizes. - Dani sorriu e beijou minha bochecha.
-Bom saber... - Meu irmão bufou.
-PODEMOS continuar? - Alejandro pediu.
-Claro. - Dei de ombros. - Quem é o próximo?
-O do Ipod laranja. - Alê deu de ombros. - Que eu tenho certeza que é de Dani. Talvez seja bom ele passar um tempinho longe de Zack. - E começou a fuçar nas músicas. - Deuses, você gosta de Selena Gomez, hein? - Ele levantou uma sobrancelha
-Ela é perfeita. - Dani disse, como se desafiasse alguém a contrariar, mas ninguém o fez.
-Sua voz chega em A Year Without Rain? - Ele deu um sorriso maldoso.
-Obviamente. - Dani levantou uma sobrancelha. - Não vou ter de usar um vestido, vou?
-Claro que não. - Alê riu diante da possibilidade.
-Possooo ficar com o vestido dele? - Ash implorou. - O vestido da Sel nesse clipe é muito muito perfaa o/
-Claro. - Alê deu de ombros e estalou os dedos. Um vestido marrom, idêntico ao da Selena, apareceu em suas mãos.
-Você é o máximo, tio! - Ela abraçou Alejandro. Ele levantou uma sobrancelha diante do ‘tio’.
-Tio Alê. - Dani caiu na risada.
-Já. Deu. - Alejandro encarou Dani, sério. Ele estalou os dedos e Dani apareceu com uma roupa parecida com a dos caras que estão no carro com a Sel. Óculos escuros, camiseta com gola V dobrada e uma bermuda. Alê estalou os dedos de novo e Dani desapareceu e apareceu na grande TV. Ele estava dentro de um carro vermelho, sozinho, no banco do motorista. No meio do deserto.
-Alê... - Dani mordeu o lábio. - Acho que eu não sei pilotar um carro muito bem.
-Se vire. - Alejandro deu de ombros.
-Se meu namorado morrer, vou chutar seu saco. - Disse, friamente.
-Ui, que medo. - Ele deu um sorriso desafiador.
-Não a desafie. - Zack advertiu.
-E depois vou te por em uma cadeira elétrica, num salto com cola mágica, no espaço com um monte de ETs cuspidores, num corpete dos infernos, em outro salto, e depois vou bater com o salto em você. - Encarei-o, decidida.
-Desça do carro antes que você morra e ela me culpe, droga! - Alejandro gritou ao microfone.
-Ahnnn.. tá bom. - Dani olhou para sua mão. Uma foto tinha aparecido nela. Era a imagem de eu e ele na sala de música do chalé 7, a mesma foto que tinha no fim da minha fantástica surpresa no show da Taylor. Um vento forte passou e a foto escorregou de suas mãos, voando ao vento. Ele desceu do carro, finalmente.
-Vai começar! - Alê comemorou, animado. Ele me encarou e todos os nossos microfones sumiram.
-Ei..! - Protestei.
-Não podem ajudá-lo. - Ele nos encarou e começou a falar ao microfone. - Preste atenção, Daniel. Sua tarefa é simples. Encontre Lolla. - Ele parou.
-Eu vou estar lá? - Perguntei.
-Não. Eu fiz uma cópia exata de você. - Alê sussurrou, sem que Dani ouvisse.
-Fez uma cópia de mim? - Sussurrei.
-Fiz. - Ele deu de ombros. - Ela provavelmente está no topo daquela torre. - Dani olhou para sua direita e percebeu que havia uma grande torre de tijolos (o que era estranho, para um deserto u-u). - Mas talvez tenha saído. Ache sua namorada e eu verei o que vou fazer com você. Vá logo. - Dani levantou uma sobrancelha, mas começou a andar em direção à torre.
-Can you feel me when I think about you with every breath I take? Every minute, don't matter what I do, my world is an empty place. - Ele cantarolou. Havia uma garota idêntica a mim sentada num murinho na porta da torre. Ela usava um vestido florido fofo e sapatilhas sem salto. Em seu cabelo havia um laço rosa e ela cantava alguma música que não reconheci. A música de Dani parou. Ele parou de cantar também.
-Aquela... aquela sou eu? - Protestei. - Rosa? Vestido? Que droga é essa?
-Assista. - Alê tinha um sorrisinho no canto do rosto.
-Lolla! - Dani sorriu ao ver a minha suposta cópia. - Você saiu da torre?
-É. Queria vir ao ar livre... - Ela sorriu.
-Não há muito o que ver no deserto. - Ele comentou.
-É. Mas mesmo assim é legal. - Ela continuava com um sorriso bobo na cara.
-Eu nunca te vi com essa roupa. - Dani levantou uma sobrancelha. - Na verdade, todas as vezes que te vi de vestido você tinha sido obrigada a colocar um.
-Ah, mas eu quis mudar um pouco! E esse laço não é perfeito? - Ela apontou para o laço em sua cabeça. - Eu amo pink.
-Lolla? Pink? Ok, próxima piada. - Ashley ria sem parar.
-Você ama? - Ele levantou uma sobrancelha. - Lolla, eu não sei o que fizeram com você. Mas... essa não é você. - Havia dor em sua voz. Eu estava quase dando um abraço não muito amigável no pescoço de Alê.
-Se você tem certeza... - A Lolla pink saiu andando. Mesmo magoada, ela ainda ia pulando, como se cantasse ‘eu vou, eu vou, para casa agora eu vou’. Foi realmente chocante me ver fazendo aquilo.
-O que fez com a Lolla? - Dani encarou o céu, mas parecia estar falando com Alê.
-Aquela não era realmente a Lolla, dããã. Eu disse para encontrar Lolla Alison Aryan, filha de Zeus, sua namorada. Aquela era uma doida bobinha. Talvez uma Lolla Lovegood. Mas não uma Lolla Aryan. - Fazia sentido. - Continue, moleque. - A música voltou a tocar e Dani entrou na torre.
-Like I've been wonderin' the desert, for a thousand days (oooh). Don't know if it's a mirage, but I always see your face, baby... - Ele continuou, até que a música parou de novo. - QUE É AGORA? - Ele resmungou. Até que olhou direito para frente. Havia uma pequena porta, que Dani provavelmente conseguiria passar se se abaixasse. Também haviam 5 chaves ao lado da porta. Dani já ia pegando qualquer uma delas quando Alê o impediu.
-Não, mané. Olhe-as direito. - Dani olhou as chaves com mais atenção.
Havia pequenas inscrições nas chaves.
-Ache a chave que diz como Lolla era na escola. - Alê explicou.
-Ah, não. - Mordi o lábio.
-Que é? - Nick levantou uma sobrancelha.
-Eu... Acho que nunca falei disso com o Dani.
-Ah, qual é. - Zack bufou. - Não é difícil adivinhar. Você era parte do grupinho legal, conhecia quase toda a escola, e todos desviavam no corredor quando você passava.
-Quer dizer 'popular'? - Levantei uma sobrancelha. - Não sabe nada sobre mim. - Concluí. Ah, por favor --' Como se eu em algum momento houvesse sido uma cabeça de vento.
-'Era bem tímida, aquela que amava em segredo e não falava com ninguém. Todos a achavam bonita, mas nunca haviam ido dizer isso pra ela.' - Dani leu e sorriu. - Como se algum grupo de garotas estúpidas fosse aguentar Lolla lá, só sendo linda. - Ele deu de ombros e tacou a chave longe.
-Aê, Dani! - Comemorei. - 'Só sendo linda.'. Deuses, como ele é fofo *-* - Sorri e olhei para Ash. - Não é?
-Espera mesmo que eu concorde? - Eu havia esquecido que Ash achava qualquer coisa que passasse de 'eu gosto muito de você' meloso demais. Além de Dani ser irmão dela, é claro.
-Chata. - Mostrei a língua..
-Hmmm... 'Bem relacionada, no topo da cadeia alimentar. Era popular por sua beleza e seu carisma. Era presidente do clube de teatro, ficando com a maioria dos papéis principais.' - Dani leu a 2a chave. Mordeu o lábio mas não largou a chave.
-Viu? Não sou só eu. - Zack retrucou.
-Droga de Dani-encrenca... - Resmunguei.
-'Cansada de ficar só, fez amigos que também odiavam as garotas populares. Eles viveram uma época feliz juntos.' - Dani torceu o nariz para este. - Lolla nunca se contentaria com um grupo de derrotados. Ela sempre quis o topo. - E tacou a chave fora.
-Graças! - Comemorei.
-'Foi meio que Camp Rock. Lolla (Caytlin) se juntou às garotas populares, mas Tess achou que ela era talentosa demais e a expulsou. Ela levou na boa, mas desde aí odeia as Tess da vida.' - Dani leu. - Lolla não guarda rancor de garotas estúpidas por causa de uma coisa dessas, tenho certeza.
-Issaê. Eu as odeio porque elas são estúpidas. - Dei de ombros.
-'Zoada pelas garotas populares por ser amante de Shakeaspeare e ficar vivendo romances imaginários. Além de toda aquela coisa de que seria lembrada pra sempre. Entrou no clube de teatro (foi onde conheceu Ashley), mas tinha de competir com as outras garotas Harmonys, cheias de maquiagem e com 1000 garotos aos seus pés. Até que ela se vingou, usando seu talento e uma oportunidade muito boa.' - Ele leu a última chave. Eu mordi o lábio.
-É sério? - Zack não parecia acreditar.
-É. - Admiti. Uma lembrança invadiu minha mente. Quando cheguei na escola nova, não conhecia ninguém. Exceto meu irmão, mas ele não conta. A 1a coisa que fiz foi recorrer às minhas origens: O teatro. Me inscrevi para o musical de primavera. Quando vi do que era, pirei. Era um tipo de regravação com falas do clipe da Tay, You Belong With Me. Estava na fila do teste, quando uma garota alta e morena, com dois quilos de maquiagem veio falar comigo.
-Veio fazer o teste pra que? - Ela sorriu para mim.
-Ah, não ligo pro papel. - Dei de ombros. - Vou deixar os diretores decidirem se eu sirvo pra algum.
-Você canta? - Ela me encarou.
-Ah, canto um pouco. Toco violão também.
-O que vai cantar no teste?
-Vamos ter de cantar?
Ela assentiu.
-Então acho que... Sei lá. Don't Rain On My Parade. - Pensei rápido.
-Haha' boa piada. - Ela riu. Eu forcei uma risada.
-Amy Adams, sua vez. - Alguém chamou ao microfone.
-Ah, sou eu. - Ela sorriu. - A propósito, qual seu nome?
-Alis.. Lolla Aryan. - Eu estava acostumada com minha mãe me chamando de Alison (claro que hoje em dia minha mãe não faz mais isso). Mas ultimamente tinha decidido que gostava mais de Lolla.
-Prazer, Lolla. Nos vemos depois. - Ela soprou um beijo e subiu no palco.
-Devia ficar longe dela. - A garota atrás de mim aconselhou. Ela tinha grandes olhos castanho-esverdeados, cabelos castanho claros, e era bem magra. As maçãs de seu rosto se destacavam em sua pele clara. Usava pouca maquiagem. Só um lápis de olho preto e um gloss. Usava uma blusa do Blink 182 e uma calça jeans rasgada. Seu rosto tinha uma expressão séria. - Amy Adams é uma duas caras do capeta.
-Ela parece legal... - Comentei.
-Confie em mim. - Ela levantou uma sobrancelha. - Você não parece ser tonta. - Ela disse, num tom amigável.
-Ahnnn.. Obrigada? - Agradeci, sem graça.
-É Ashley Thompson, falando nisso. Mas se quer ser amiga de Amy, não diga que falou comigo. - Ela deu de ombros.
-Lolla Aryan. - A mesma mulher disse no microfone.
-Tenho de ir. Prazer, Ashley.
-Prazer. - Ela acenou e eu subi no palco.
-Ora, uma novata! - A mulher do microfone sorriu.
-É. Acabo de entrar na escola. - Sorri.
-O que vai cantar para nós?
-Don't Rain On My Parade.
-Da Barbra? - Ela levantou uma sobrancelha e eu assenti. - Bem, vamos ouvir. - Ela fez um sinal para o maestro e a música começou. Eu alcancei as notas com perfeição, é claro. Todos me encararam, perplexos. A 1a coisa que veio na minha humilde cabecinha foi:
-Eu fui mal? - Mordi o lábio.
-É... É claro que não. - Ela parou. - Vamos ver sua atuação. Qual personagem gostaria de tentar?
-Eu.. Não sei. Qual você acha mais indicado?
-Acho que podia tentar para Taylor. - Ela deu um sorriso bondoso. Taylor era a principal. Eu pirei internamente naquele momento.
-Acha... Acha mesmo? - Meus olhos brilharam.
-Seus vocais são... impressionantes. - Ela comentou. - E eu simpatizei com você.
-Obrigada! - Sorri e ela me me deu as falas da Taylor. Comecei a interpretar, calmamente. Ao fim ela aplaudiu.
-Foi muito bom! - Ela elogiou. - Pode ir, agora. Daremos o resultado ao fim do teste.
-Ah, claro. Ahnnn.. Tchau (: - Acenei e desci do palco.
-Ashley Thompson. - A mulher chamou no microfone. Ashley subiu no palco, triunfante. Ela começou a cantar What Doesn’t Kill You, da Kelly Clarkson. Ela era boa. Foi fazer o papel para a namorada do cara que a Taylor gosta. Eu não lembrava direito o nome dela ;S. Eu não tinha nada pra fazer, então fiquei assistindo as apresentações. Ao fim delas, os diretores colocaram o papel com o elenco, como prometido. Eu deixei o pessoal ver primeiro, pra não ficar naquele empurra-empurra (eu era bem mais calma naquele tempo...). Quando finalmente o povão se dispersou, eu comecei a caminhar até o papel.
-Como. teve. coragem? - Amy Adams apareceu atrás de mim, furiosa.
-Ahn? - Encarei-a.
-Sua loira oxigenada inútil. - E aquela foi a 1a vez que alguém me chamou de loira oxigenada Mad. Após dizer isso, a criatura saiu andando, enfezada. Dei de ombros e fui até o papel.
-Parabéns. - Ashley apareceu atrás de mim. Olhei o papel. Uma onda de felicidade me invadiu: Eu havia ganhado o papel de Taylor. - Amy está como substituta. Cuidado pra ela não te quebrar algum osso. - Ela sorriu. - Eu vi a briga de vocês. Se quiser, pode almoçar comigo. - Ela deu de ombros. - E seu cabelo não parece oxigenado.
-Ele não é oxigenado. - Corrigi. E naquele momento percebi que ao fim de cada frase de Ashley teria algum comentário estranho.
-Isso explica muita coisa... - Ela deduziu, pensativa. - Afinal, eu fiquei como substituta também. A democracia não presta. - Ela resmungou e olhou em volta. - Amy está vindo. Vamos logo. - Ela pegou meu braço e saímos andando. Ficamos conversando sobre coisas idiotas por um bom tempo. Até que meu irmão apareceu atrás de mim.
-Fez uma amiga? - Ele perguntou.
-Você fala como se se importasse... - Bufei.
-Claro que eu me importo! - Ele protestou. - Esqueci meu dinheiro em casa. Me dá uns 6 reais?
-E eu vou comer como? - Levantei uma sobrancelha. - Pede pra tia da cantina fazer fiado.
-Você fala como se fosse fácil...
-Ok, ok. No intervalo eu faço uma carinha de gato de botas e falo com a tiazinha. - Prometi.
-Você é demais. - Ele sorriu e sussurrou no meu ouvido: -Sua amiga é muito gata.
-Nem pense nisso. - Encarei-o. - Vai logo. - Abanei as mãos e ele saiu andando. Ashley me encarou.
-E você sai assim, ajudando desconhecidos?
-É meu irmão, tonta. - Eu ri.
-Ah, tá. Sou boa em convencer as pessoas. Se quiser ajuda...
-Vou adorar. - Sorri e o sinal tocou.
-É o intervalo. - Ela anunciou. - Vamos indo. - E nos dirigimos ao refeitório.
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